Normalmente associada aos homens, a calvície tem atingido cada vez mais a população feminina. Estima-se que 100 milhões de mulheres no mundo sofram com a queda acentuada de cabelo. No Brasil, 5% das mulheres possui calvície propriamente dita. Contudo, a metade das brasileiras apresenta alguma queixa relacionada à queda de cabelos. Lembrando que, especialmente para as mulheres, o cabelo é um símbolo de beleza, elegância e sensualidade. A relação delas com as madeixas é tão forte que essa perda capilar acaba prejudicando a autoestima. Diante do número considerável de casos, ficam as perguntas: Como se percebe a calvície? E quais são os motivos da calvície feminina?
Sintomas da calvície feminina
As primeiras queixas aparecem quando se nota um grande volume de fios no ralo do banheiro, no travesseiro ou na escova de cabelo. No entanto, como a perda de 100 a 150 fios de cabelo por dia é considerada normal, nem sempre isso significa calvície.
É possível que a calvície feminina comece a aparecer já na faixa dos 20 anos. O fenômeno que precede a queda é o afinamento dos fios. Em seguida, os cabelos se desprendem e, progressivamente, o couro cabeludo se torna mais perceptível.
Assim, a calvície em mulheres apresenta um aspecto difuso, ainda que normalmente se manifeste com uma rarefação maior no topo da cabeça. Diferentemente dos homens, nos quais a calvície costuma ser regionalizada e muito mais nítida, com as famosas “entradas” na região frontal.
O que causa a calvície feminina?
Afinal, quais motivos levam à queda anormal de cabelos nas mulheres? Não há dúvida que a causa mais comum é a alopecia de origem genética – chamada androgenética – que se manifesta na fase adulta.
Por isso, durante o diagnóstico, é fundamental que você saiba se há alguém na família com o quadro de calvície. O problema costuma se iniciar após a puberdade, piorando depois da menopausa, quando há o aumento relativo da testosterona – hormônio também relacionado à calvície nos homens. O excesso do hormônio di-hidrotestosterona, produto da catalização da testosterona, enfraquece e extingue os folículos capilares, ocasionando a calvície.
Entretanto, esse não é o único fator. Outras alterações hormonais também podem desencadear o problema. É possível citar a síndrome do ovário policístico, doenças tireoidianas, mudanças hormonais na menopausa e no período pós-parto – ainda que, neste último caso, a tendência é que os fios voltem a crescer.
Também são motivos da queda de cabelo a má nutrição, o uso de alguns medicamentos e determinadas doenças autoimunes. Como causas comportamentais, destacam-se o estresse, a tração dos fios ao amarrá-los e o uso excessivo de secadores e chapinhas.
O que fazer?
A alopecia não tem cura, mas pode ser controlada. Esqueça os mitos que envolvem esse assunto, e não recorra a tratamentos leigos.
A recomendação é procurar um médico para que seja feito um diagnóstico preciso, e indicado o tratamento adequado.
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